Você é assistente social de um CRAS bem estruturado (salas adequadas, prontuário eletrônico e equipe mínima completa). Apesar da boa estrutura interna, o território apresenta altas violações de direitos: violência doméstica recorrente, trabalho infantil em feiras informais, evasão/abandono escolar e presença de tráfico de substâncias nas áreas de moradia. A rede local está fragilizada: o Conselho Tutelar tem alta rotatividade, o CREAS atende acima da capacidade, a UBS mudou a equipe recentemente (sem fluxos pactuados), escolas reclamam de 'encaminhamentos sem retorno' e não há protocolo intersetorial atualizado. Usuários relatam barreiras de acesso (horários, transporte e discriminação por aparência/condição). No último trimestre, 18 famílias com crianças de 7–12 anos foram identificadas com risco de trabalho infantil e violência intrafamiliar.
Material de apoio para estudo:
Referências sugeridas
1) MONNERAT, G. L.; SOUZA, R. G. Da seguridade social à intersetorialidade: reflexões sobre a integração das políticas sociais no Brasil. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 14, n. 1, 2011. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/rk/a/CfXpmXYLxHNyTnbKfw5HfDH/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 22 set. 2025.
2) MARTINELLI, T.; SILVA, M. B.; SANTOS, S. R. dos. Vigilância socioassistencial na política de assistência social: concepção e operacionalidade. Revista Katálysis, Florianópolis, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rk/a/q56S5pSvXDc3HmY8PKpbs3z/abstract/?lang=pt. Acesso em: 22 set. 2025.
3) PEREIRA, T. D. Política Nacional de Assistência Social e território: inovação institucional? Revista Katálysis, Florianópolis, v. 13 n. 2, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/S1414-49802010000200006/15103. Acesso em: 22 set. 2025.
