2 – Análise de correlatos
Nessa etapa, seguiremos o mesmo padrão de outros projetos. A busca de correlatos aqui vai se dar a partir de seus anseios enquanto projetista. O que você quer com sua edificação? Ela vai ser térrea? Vai ter um sistema estrutural diferente? Vai ter alguma solução de fluxos mais complexa?
Essas perguntas devem nortear sua escolha de correlatos, pois eles serão os seus exemplos-guia para o desenvolvimento do projeto.
Você deve buscar ao menos dois e, no máximo, três correlatos para seu projeto. Desses correlatos, apenas um precisa ser de edificação residencial unifamiliar.
DICA: analisar correlatos não é apenas replicar, em seu projeto, um elemento que você gostou. Vai muito além disso. Analisar correlatos é compreender quais foram as NECESSIDADES do projeto analisado e, a partir delas, quais foram as SOLUÇÕES adotadas para o problema. Analisar correlatos não é fazer uma descrição do projeto, mas verificar o COMO e, principalmente, os PORQUÊS de a obra ser feita daquela forma.
Ok, mas o que eu vou usar no meu projeto?
Você usará apenas as soluções no seu projeto. Pode ser que o seu correlato tenha uma solução de topografia interessantíssima que alia um sistema estrutural treliçado com bases esguias de concreto, fazendo com que se crie um pavimento a mais. Nesse caso, você pode utilizar o mesmo princípio da ideia para resolver o seu projeto (se as necessidades forem as mesmas). Contudo, nunca transportar uma ideia simplesmente porque você gostou.